Dia 18 de julho, foi a audiência do caso do jovem Luis Paulo de Oliveira Barbosa, assassinado em dezembro de 2010, por um professor da FATEC por motivo torpe.
E a pedido dos pais do Luis Paulo, estive com eles no Fórum da Barra Funda para acompanhar a audiência.
Tenho acompanhado desde janeiro o caso e os apelos constantes e emocionados desses pais, que não se conformam com a perda brutal do filho amado, e dói em mim cada relato, cada lágrima derramada.
Enquanto esperávamos o horário da audiência, na rampa do Fórum, o assassino passou por nós e não sei se vou conseguir passar aqui a revolta que senti.
Ao vê-lo vindo em nossa direção, caminhando de cabeça erguida, como se não devesse nada a ninguém e muito menos à justiça, passou por nós com indiferença, mas acompanhei a reação do Toni, pai do Luis Paulo, que ao vê-lo passar, se virou e ficou-o observando seguir adiante.
Naquele momento me perguntei:
- O que se passa na cabeça desse pai, vendo o assassino do seu filho passar na sua frente, livre, leve e solto? E a resposta não saberei dizer, mas ao virar-se novamente para nós com os olhos marejados, senti em seu semblante o sentimento de impotência.
Tenho acompanhado desde janeiro o caso e os apelos constantes e emocionados desses pais, que não se conformam com a perda brutal do filho amado, e dói em mim cada relato, cada lágrima derramada.
Enquanto esperávamos o horário da audiência, na rampa do Fórum, o assassino passou por nós e não sei se vou conseguir passar aqui a revolta que senti.
Ao vê-lo vindo em nossa direção, caminhando de cabeça erguida, como se não devesse nada a ninguém e muito menos à justiça, passou por nós com indiferença, mas acompanhei a reação do Toni, pai do Luis Paulo, que ao vê-lo passar, se virou e ficou-o observando seguir adiante.
Naquele momento me perguntei:
- O que se passa na cabeça desse pai, vendo o assassino do seu filho passar na sua frente, livre, leve e solto? E a resposta não saberei dizer, mas ao virar-se novamente para nós com os olhos marejados, senti em seu semblante o sentimento de impotência.
Definitivamente, Deus escolhe a quem dar determinados fardos, pois sabe que apesar da dor e revolta saberão suportar com dignidade e resignação. Não sei qual seria a minha reação diante de uma situação dessas e nem consigo me imaginar.
Doeu em mim, assim como ouvir da Adriana, mãe do Luis dizer:- "Sei que meu filho não irá voltar, mas só terei paz quando ver esse assassino sair daqui algemado".
O RÉU IRÁ À JÚRI POPULAR
Em 18/07/2011 a juíza decidiu na audiência que o réu, Luis Claudio Marques de Albuquerque, acusado de assassinar o jovem Luis Paulo Oliveira Barbosa, vai à Júri popular, mas ainda não tem data marcada. Os advogados de defesa irão recorrer.
Esperamos que a Justiça seja feita, que o assassino seja condenado e que enfim a família do Luis Paulo possa ter um pouco de paz.
Sandra Domingues
Sandra Domingues
è amigos ,já estive com a mandante do crime do meu irmão em um lugar público,era um momento q muitos falaram depois q comentamos q quebrariam td,ela me olhou e perguntou Se estava tudo bom??Ironia?Não sei,sei que fiquei estática,sai dali,fui para o carro a espera de meu esposo,ela colocou seu carro atrás do meu onde podia ver espelho c espelho,não contente fez a manobra ao meu lado,buscando minha reação,a VERDADEIRA palavra é IMPOTÊNCIA,já fazem 3 anos ,mas podem passr qt forem acho q o sentimento será o mesmo.Pergunto até qd?Não sei se posso deixar meus filhos irem c amigos ali para uma pequena diversão,na inocência deles de adolescentes,enquanto pela minha passa td a angústia de reviver a perda.Deus nos abençoe.
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